Motos 125 para homens e mulheres
Com a alteração da legislação, vendas de motos até 125 centímetros cúbicos aumentaram. Os utilizadores vêem muitas vantagens. Poupam tempo no trânsito e dinheiro no combustível.
Mais motos nas estradas e ruptura de stocks nos stands – foi o resultado alcançado desde 14 de Agosto, dia em que entrou em vigor a lei que permite aos portadores da carta de ligeiros, maiores de 25 anos, conduzir motos até 125 centímetros cúbicos (cc). Em números, a dispensa da carta de moto para conduzir aqueles veículo de duas rodas, traduziu-se na venda de 2920 motociclos até aquela cilindrada, no mês de Setembro, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP).
Mas não foi só o sector de venda que cresceu, invertendo a tendência de quebra. A corrida aos stands também impulsionou mudanças nos hábitos de pessoas que cansadas de perder tempo nas filas de trânsito, de não encontrar um lugar para estacionar, e com vontade de estar mais próximos da natureza, viram na mota um meio eficaz para se deslocar dentro da cidade.
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Por isso foram muitas as pessoas que se adiantaram na compra, como é o caso de José Pereira, de 68 anos. “Como já sabia que a lei ia ser promulgada comprei antes, porque já se adivinhava que esgotassem”, disse ao DN. Também Maria José Fernandes, de 56 anos, e adepta da bicicleta desde criança, com a alteração da lei optou por uma moto 125 para as viagens diárias. Em relação à bicicleta, que ainda usa aos fins-de-semana, a “moto exige menos esforço para avançar quilómetros, mas requer mais força, é mais pesada”, explicou ao DN. É preciso “equilíbrio”, adiantou José. “Depois é só andar e travar”, relembrou.
In DN
